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é a morte, para nós 
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© Reservam-se os direitos da imagem ao autor Lobo
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Título: |
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Autor: | Lobo |
Descrição: | deixai-a vir então |
Tema: | Escultura |
Comentários: | 10 |
Visitas: | 57 |
Inserida em: | 17:04 de 27/02/09 |
Preferida de: | |
Votação: | |
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Comentários |
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Luis Silva |
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai.
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu.
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou.
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.
Letra, composição e interpretação: José Afonso
Álbum a que pertence: Eu Vou Ser Como a Toupeira
http://www.youtube.com/watch?v=2yZkC3YCU20&eurl=http://apedreira.blog.com/1808466/ |
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